O “Cine Lapenna” saiu do papel e vai para as telas...
Separamos uma lista de 5 filmes:
Ó Pai, Ó
O Ano em que Meus Pais Saíram de Férias
Capitães da Areia
O Palhaço
Cinco Vezes Favela
E os encaminhamos para votação. Conheceremos o vencedor minutos antes da exibição e nos divertiremos vendo um bom filme nacional na comunidade.
Segue abaixo o cartaz feito a mão pelos jovens, e o resultado dele depois de pronto:
As exibições serão no Galpão da cultura e cidadania do Jardim Lapenna;
Rua: Serra da Juruoca , 122
Jardim Lapenna
São Miguel Paulista - São Paulo.
Aguardamos à todos
Abraços
Del
sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012
Euzinho denovo "Caicão" na área para os que ainda não saibam o nosso projeto é musical e se chama Festival Novos Talentos, to roubando a cena aqui no blog, pô muito parado, só eu mesmo pra por isso aqui pra ser visualizado viu, esse vídeo ai produzido por nossos assessores que estão em atividades em 3 grupos mas mesmo assim estão dando conta to recado até por morarem em uma casa ou república não sei dizer mas que moram juntos umas 23 pessoas todos irmãos que ajuda bastante, mas emfim vejam esse vídeo bacana super trabalhado mostrando o que está sendo feito nos projetos musicais de SP Festival Lajeado, Festival Novos Talentos e Feira Olhos Abertos, Please (façam os 3 "C" pra mim) Curtam, Compartilhem e Comentem
Ae Galera sou o Caique, participei do programa Jovens Urbanos e estou postando uma imagem do nosso evento o "Festival Novos Talentos" feito por mim mesmo. Se quiserem é só aparecer lá pra assistir o Show de Talentos, não perca oportunidade única.
Nessa etapa de programa, por vezes ainda me lembro da época em que antecedia a apresentação na Banca.
"Mãe, a bolsa vai atrasar esse mês, paga o curso pra mim depois eu dou o dinheiro tá".
Falas como essa faziam parte do nosso dia a dia, o dinheiro não era tudo, mas o fim de ano chegava e alguns preferiram trabalhar temporariamente por este "abandonando a gente", outros se viravam como podiam para pagar cursos, seu consumo ou ajudar a familia.
"Dificuldade pouca é bobagem", quando se trata de zona leste. E é isso que faz dar valor aos jovens que por garra permaneceram até o presente momento.
A estes apenas tenho que dizer que eu e Del, também tivemos muita vontade de ver isso acontecer, parecia o ano não avançar como que prisioneiros do tempo, mas ainda assim não cedendo as dificuldades que apareciam; assim como vocês...
Explicando para eles o que seria um projeto, tomei como exemplo a palavra 'projetil', muito utilizada no meio militar para designar a bala de revolver propriamente dita; ou seja, algo projetado, que esta por vir, no nosso caso um planejamento para o futuro próximo.
E as idéias foram sendo "disparadas", uma a uma aqueles jovens que se interessaram pela proposta foram se manifestando.
As palavras acima, foram consideradas elementos importantes para a realização e improvisação durante a etapa que estaria por vir:
E lógico que para os projetos acontecerem, um a um teria que colaborar da sua maneira.
Na defesa da banca...
Com a equipe a postos...
E a galera presente...
Foi quando tudo aconteceu (óóóó)
Primeiramente um aguinha para acalmar, depois foi cada grupo defendendo a sua idéia, conquistando para si e sua comunidade valores a serem propagados.
Acompanhei a sala de multimeios, e lá os projetos apresentados por nossa galera foram dois:
1)Festival de Novos Talentos;
2)Cine Lapennna.
Na sala ao lado onde se encontrava o incansável educador Del, foi apresentado o projeto:
3)Juventude Livre (prevenção ao uso de drogas).
E assim aconteceu, apesar da foto onde as meninas aparecem de braços cruzados no momento em que "chovia" perguntas da Banca; estas esplanaram muito bem, com desenvoltura e permitindo um bom entendimento sobre o que viria a ser o Cine Lapenna.
E de fato um ano atrás quando se iniciou o PJU São Miguel, não conseguiria imaginar essa galera chegando antes da gente nos encontros e, em frete a um computador adaptar seu projeto visando o edital do VAI; conversando com os assessores e pouco comentando sobre a bolsa.
Confesso que estou muito feliz com esse resultado parcial e, mesmo por saber que alguns jovens foram nos shows em comemoração ao aniversário de São Paulo, um ano atrás com certeza ficariam nas próprias imediações.
Nas próximas semanas, colocaremos mais informações sobre o desenvolvimento dessa etapa.
Fui galera, forte abraço.
Seguímos para este novo blog, que é só nosso [Jovens, Pedro Rafael, Del e assessores] e que segue os projetos à partir de agora. Aqui estão todas as antigas postagens de nossos atos e circulações. Nos acompanhem por aqui agora e vejam a evolução de nossos projetos e o trabalho dos educadores e dos assessores junto aos jovens.
Nesta primeira postagem, realizamos um breve relato de nossa primeira reunião com os assessores:
Os encontros entre os jovens e os assessores ocorreram com normalidade, apenas o assessor Ney, do grupo de novos talentos não pode participar. Ele esteve doente e remarcou para esta terça-feira, às 14h.
Os assessores Pedro e Viviane, em uma conversa entre eles, decidiram que estes primeiros encontros devem ser mais intensivos no começo, para facilitar a realização dos projetos por parte dos jovens. Portanto os primeiros encontros foram marcados para as terças e quintas-feiras das próximas semanas [dias 17, 19, 24 e 26/01]. Após estes encontros serão marcados outros, conforme a necessidade.
Os jovens participaram em peso, havendo apenas um falta justificada, que foi por conta do horário de trabalho da jovem, o que foi repensado pelo assessor e não haverá mais conflito de horários.
Numa ponte entre a assessora Viviane, que trabalha no Galpão e nosso grupo, ficou oficialmente acertado que podemos usar a internet sem fio, o jornal “Voz do Lapenna” para a divulgação, os equipamentos de audiovisual para as exibições e para o show de talentos. Precisamos apenas ajustar nossos cronogramas com as vastas atividades do galpão junto à equipe que controla isso, que é a Simone [gestora do Galpão]; Douglas e Inácio [que são do audiovisual] e até mesmo a cozinha, onde são realizados os cursos de culinária, para fazermos as pipocas para as sessões de cinema.
Este foi o sentimento que eu tive, com o aproximar-se do fim de nosso programa. Não com o PJU em si, pois lembro-me bem, lá no começo, no ultimo dia de formação, do Wagner nos dizendo: “Eu admiro as boas idéias de transformação, as boas práticas, mas lembrem-se sempre de que isto, apesar de sua pedagogia bem pensada e trabalhada, o PJU é financiado por um banco”.
Não foi exatamente assim que ele disse, mas é como eu me lembro.
Com isso na cabeça, e ao ver os jovens pela primeira vez, eu pensei em minha própria vida e trajetória e me esqueci do banco. Nasci na periferia e venho de uma família de 6 irmãos, perdi o pai, assassinado, aos 2 anos e a mãe de infarto, quando eu tinha 14 anos, numa conjuntura destas, se o meu caminho fosse o crime, a sociologia logo me perdoaria ao estudar meu caso.
Mas ao lado de casa tinha a escola publica, no bairro ao lado do meu tinha a biblioteca publica e digo sem titubear: “A ESCOLA PUBLICA ME SALVOU”.
Logo pensei: “Porque não dar o melhor de si e tentar fazer pelos jovens o que a escola fez por mim?”. Num contexto diferente e sem desmerecer a escola publica, é claro. Sabemos que a escola publica não anda boa das pernas, mas a culpa não é nossa nem dos jovens e nós sabemos de quem é esta culpa. Cabe a nós transformá-la.
Voltando à “CILADA BINO!”; tive este sentimento ao perceber que em 89,9% do tempo só tinha como companheiros, o PEDRO RAFAEL, os jovens, minha inabalável fé na educação e o professor Paulo Freire no coração.
Não estou reclamando de nada, por que sei que eu e o PEDRO RAFAEL demos o melhor de nós e fizemos o possível para que as coisas acontecessem da melhor forma. Sinto apenas aquela pequena frustração de alguém que é apaixonado pela educação e vê o desânimo nos olhos de seus educandos quando tarefas simples de serem realizadas, como entregar lanches e recarregar bilhetes não darem certo, e o simples atrapalhar o complicado, que é transFORMAR pessoas. Mas me tranquilizo com o fato de que, se as questões técnicas não saíram como deveriam, nas questões pedagógicas eu e o PEDRO RAFAEL[a sós e com a ajuda apenas das formações e dos amigos de outras ONGs] demos conta. E como disse o educador Fernando, da CASA DOS MENINOS, [http://pju6casadosmeninos.wordpress.com/2011/12/08/fim-da-linha-conexao-para/] saio deste trem com a sensação de dever cumprido, após uma caminhada de dez meses tentando construir um trabalho que leve os jovens a reflexão e sigam adiante sem medo de nada, pois se eu e o PEDRO RAFAEL conseguimos com todas as adversidades, todos eles conseguirão.
Alguns podem até pensar: como alguém como eles, que tiverem a estrutura de uma universidade [projetor, tela branca, internet na sala e clima universitário] podem reclamar. Claro que agradecemos muito a quem sempre nos ajudou lá, que é o Sr. Hamiltom e o Sr. Benê, e os meninos do áudio-visual, mas afirmamos que a tecnologia não adianta muito num lugar que não nos pertence e onde somos tratados quase como Palestinos em Gaza.
Não vou postar fotos da banca porque não preciso provar que estivemos lá, que fomos elogiados pelos projetos construídos pelos jovens e que nossa tarefa está cumprida.
Apenas agradeço aos jovens que acreditaram e concluíram os projetos e o programa, aos “bons e compromissados” companheiros de trabalho das ONGs e do CENPEC e que saio desta com “A MENTE QUIETA, A ESPINHA ERETA E O CORAÇÃO TRANQÜILO” [Walter Franco]
Para encerrar, a musica “Meu amigo Pedro” de Raul Seixas, dedicada ao bom entendedor.
Muitas vezes, Pedro, você fala
Sempre a se queixar da solidão Quem te fez com ferro, fez com fogo, Pedro É pena que você não sabe não
Vai pro seu trabalho todo dia [RISOS]
Sem saber se é bom ou se é ruim
Quando quer chorar vai ao banheiro Pedro as coisas não são bem assim
Toda vez que eu sinto o paraíso
Ou me queimo torto no inferno Eu penso em você meu pobre amigo
Que só usa sempre o mesmo terno
Pedro, onde você vai eu também vou
Mas tudo acaba onde começou
Tente me ensinar das tuas coisas
Que a vida é séria, e a guerra é dura Mas se não puder, cale essa boca, Pedro E deixa eu viver minha loucura
Lembro, Pedro, aqueles velhos dias
Quando os dois pensavam sobre o mundo Hoje eu te chamo de careta, Pedro E você me chama vagabundo
Pedro, onde você vai eu também vou
Mas tudo acaba onde começou
Todos os caminhos são iguais
O que leva à glória ou à perdição Há tantos caminhos tantas portas
Mas somente um tem coração
E eu não tenho nada a te dizer Mas não me critique como eu sou
Cada um de nós é um universo, Pedro
Onde você vai eu também vou
Pedro, onde você vai eu também vou
Mas tudo acaba onde começou
Certa vez ouvi um colega meu falar que a palavra é como uma flecha quando disparada de um arco: "depois que solta, não volta nunca mais".
E por isso devemos dar a devida importância a elas, pois podem tanto ajudar uma pessoa, como destruir.
Daí o cuidado dos educadores em não rotular ou diminuir alguém!
Chegando na etapa final do circuito, fiquei pensando: "que palavras estão na cabeça dos jovens neste finalzinho de programa?".
Então lembrei de algumas palavras faladas por nós durante todo o programa. Tive que deixar algumas de fora, fazendo uma seleção e utilizando o maravilhoso sitekokolikoko.com, que já embaralha tudo pra gente.
Palavras estas que podem ajuda-los na apresentação da banca, temos que lembrar em usar a "linguagem mais formal possível ein", deixa que as gírias a gente usa depois rs.
O fato de "caçar as palavras" nos faz pensar como na vida precisamos buscar as coisas, ir atrás!
Sejam argumentos ou sonhos, podendo ser uma busca individual (como acima) ou coletiva (como abaixo); mais o importante é buscar.
Para no final descobrirmos quem somos...
Semana sem circulação e muito ensaio para banca, também foi assim no dia do caça-palavras, em breve finalizamos e apresentamos. Ufa!