quinta-feira, 28 de julho de 2011

Parque da Luz, nos também fomos...


Olá Jovens Urbanos e equipe PJU. Vamos rumo a mais um relato semanal...

"É nois di novo", como diria um jovem com seu jargão informal.

Ou para nos falar de uma recente exploração "A rua é nois", fazendo referência ao mc Emicida (para alguns já vendido para MTV, para outros nem tanto "a rua é nois agora é sucesso" diriam) mas enfim, segue o relato(:).

Semana passada outra vez "a rua foi nois, a cidade foi nois, o trem foi nois".



Tivemos por:

Tema: Parques da cidade, lugares de convivência urbana, descanso para a correria e stress diario;

Local: Parque da luz;

Mês: julho, dia 19, 2011 nova era.

Numero de jovens: 22 comigo, que também me considero jovem e urbano (talvez um pouquinho rural). Apenas Welber desfalcou nosso time, magoou viu.

Chegando na Estação da Luz, chamei a atenção para a construção da mesma. Que inspirada nas estações londrinas , apresenta um belo relógio, para ninguém perder a hora do chá.


"Na marcha pra Jesus nos descemos essa rua".

Apontou Alisson para a Av. Tiradentes, em seguida tocando no celular o rap "Vixi, é muita treta"...

"Eu vi o show deles nesse dia".

Se referindo ao mc Pregador Lú e ao grupo Apocalipse 16, que fazem raps religiosos.



Lembrei a galera para observar o parque e perceber possiveis diferenças entre parques centrais e periféricos.


Muitos se sentiram a vontade para tirar fotos (sobretudo algumas meninas, como a Jenifer por exemplo hehe), a paisagem búcolica se misturava a pessoas de todas as idades, que se exercitavam, alongavam ou olhavam o movimento das arvores e pessoas.


Fomos ao aquário do parque e, andamos por todo o seu percurso (que não é longo “Já acabou?”alguém disse).

"Aquela placa é o que?", indagou Caique olhando em direção a Pinacoteca. Eu respondi “Vamos lá ver".

E pudemos observar o mapa do parque e suas inúmeras espécies: sabiá-laranjeira, sanhaço, chupim, bem-te-vi, periquito verde e rolinha-caldo-de-feijão, aves aquáticas como socó dorminhoco e binguá, além de seis bichos preguiças.

Ao reencontrar nossos "amiguinhos", transmitimos aos mesmos o havíamos visto. E propomos uma caminhada até o bosque da preguiça.

Contudo com a ressalva de que dificilmente veríamos alguma coisa além dos sabiás, já que "meus jovens" juntos parecem ser da espécie das maritacas. Brincadeira viu.

No caminho nos deparamos com mudas de arvores para replantio, semelhante ao realizado no Parque Chico Mendes (São Miguel).




Ressaltei também que: "Originalmente era um jardim botânico, e foi transformado em jardim público no fim do século XIX". Retirei esse trecho da Wikipédia, mas falei exatamente isso.

Ao passarmos pelo bosque nada de bicho preguiça, mas alguns jovens ficaram com preguiça e se sentaram nos bancos. Outros, foram se exercitar nos aparelhos de ginástica ao ar livre.

Quanto a mim, só de olhar fiquei cansado negando os apelos de Mateus, Karol e outros inconvenientes que queriam suar a camisa.



Não tirei muitas fotos, pois conversei bastante com "meus jovens"- entenderam? vocês são meus hehe.

Espero ter acesso as fotos tiradas por vocês, tirando as de orkut é lógico, já conheço bem suas carinhas.

Foi muito bom.

Estava meio desanimado no dia antes da exploração. Mas vocês me animaram (não que sejam palhaços, não é isso hehe). Valeu mesmo. "A rua é nóis".

-Na quinta feira com numero reduzido de jovens, fomos ao Galpão Tide Setubal pegando informativos acerca das oficinas de construção de instrumento, xadrez e outros. Conversamos sobre a exploração, a vida na cidade e por fim sobre as experimentações. Que gerou relatos sobre as ultimas nesta semana, e que serão expostas na próxima postagem.

Abraço a todos.

sábado, 23 de julho de 2011

Mais da metade dos brasileiros acredita que a cor ou raça influencia o trabalho

 Mais da metade da população brasileira (63,7%) acredita que cor da pele ou raça exercem efeitos nas relações cotidianas. A constatação é da pesquisa divulgada nesta sexta-feira (22) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Para sete de cada dez entrevistados, o trabalho é o que mais sofre maior esse tipo de influência.

A pesquisa também revelou que 68,3% acham que cor e raça influenciam nas relações com a polícia ou Justiça. Para 65%, também existe essa relação nas relações interpessoais. 

Quando perguntadas qual a sua cor ou raça, 29,5% dos entrevistados se autoclassificaram como “morena” (21,7%, com variações “morena clara” e “morena escura” e “negra” (7,8%)), termos que não constam nas categorias do IBGE. Os outros resultados, incluindo apenas classificações do instituto, apontaram os seguintes resultados: branca (49,0%), preta (1,4%), parda (13,6%), amarela (1,5%) e indígena (0,4%). 

O levantamento – intitulada como “Pesquisa das Características Étnico-Raciais da População: um Estudo das Categorias de Classificação de Cor ou Raça” - foi feito em 15 mil domicílios de cinco estados (Amazonas, Paraíba, São Paulo, Rio Grande do Sul e Mato Grosso) e no Distrito Federal, em 2008.

Por Redação Yahoo! Brasil | Yahoo! Notícias

ESTAMOS FIRMES
DEL

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Mês de julho, sem delongas...

    Como sempre inicio meus posts em períodos de delonga “internética”:
‘Atualizando nossa vida digital’ estamos em pleno período de experimentações. Aumentando meu rol de novas palavras com minhas experiências no terceiro setor, aprendi mais duas: “circulação” [no sentido em que o PJU a atribui] que não é “passeio” como os jovens costumavam chamar e “experimentação”. Esta ultima, eu gosto muito porque todo jovem gosta de experimentar [bandas novas; roupas ou modas; mundo do trabalho e até mesmo drogas, o que pode torna-se um problema]. Mas o sentido de experimentação aqui é experimentar “educações” novas. A velha escola ficou para traz, como já referido por meu grande parceiro nesta empreitada, o educador Pedro Rafael, ao invés de um atrás do outro, sentamos em circulo; ao invés de cadeiras, sentamos no chão, ao invés de passeios ultrapassados, que nada nos acrescentam, com a “tchuma” da escola, temos as circulações, desbravando a cidade como descobridor, não como Bandeirante assassino de índio; ao invés da velha pedagogia do ensinamento de cima para baixo, aquela do “EU TENHO FORMAÇÃO, EU TENHO CONHECIMENTO, VOCÊ NÃO” ressuscitamos a força nosso saudoso, porém sempre presente Paulo Freire, com as experimentações.


      E experimentamos de tudo mesmo, pois sempre que os jovens perguntam sobre o que é o nosso curso, eu respondo: “Pesquisa sobre o Chacrinha”: “EU ESTOU AQUI PARA CONFUNDIR, NÃO PARA EXPLICAR”... E é neste clima que quero dividir com todos vocês nosso mês de Julho, como referido no começo, um pouco delongado, que não precisa procurar no dicionário, pois eu mesmo explico: “Delonga” é uma palavra bonita para atraso.


     Neste mês de julho a organização das experimentações foi frenética, mudar de lugar, mudar dia de circulação, turmas divididas, cada um conforme seu gosto ou escolha, mas o mesmo espírito de união que pretendemos manter. Como mudamos nossos dias de circulação para terça-feira, pois é o único dia em que temos “casa cheia”, nós ficamos na Unicsul no dia 05/07 e discutimos um pouco sobre como seriam as experimentações, depois fizemos a atividade da cruzadinha das circulações, também feita pela turma da tarde.


    Daí em diante nossas quartas e quintas tem sido calmas pelo pouco número de jovens e tem sido dedicas a brincadeiras pedagógicas, visitas à bibliotecas e telecentros, em resumo, à pesquisa divertida: “PARA CONFUNDIR, NÃO PARA EXPLICAR”...

    Na terça, dia 12/07 nossa intenção era o bom e velho Martinelli [apesar de que sempre acreditei que bom e velho mesmo é só o Papai Noel, que existe sim e se não vem as nossas casas porque não temos chaminé].


    Mas voltando ao assunto, como não moramos em Zurich [Suíça], a CPTM cumpriu seu bom papel e nos atrasou, mas pensam que ficamos chateados por não entrarmos no Martinelli, que nada; estávamos com quem resistiu bravamente desde o início do projeto, [20 JOVENS] e fomos à Galeria do Rock. Os jovens ficaram num misto de aprovação e descontentamento, mas quando eles viram de perto o que eu e o Pedrinho só mostramos por foto e vídeo, as tais das "tribos urbanas", olha aí como foi:






 

 






 


    Como fotos falam por si, não é preciso muitos comentários [aliás, espero que os jovens e os companheiros de PJU entre aqui e comentem...].

    Seguindo nossa vida virtual [que serve para acompanhar nossa vida (su)real], na terça seguinte [19/07/2011] fomos ao Parque da Luz e numa tacada os jovens conheceram um belo Parque e descobriram [quem ainda não sabia] o endereço da Pinacoteca e do Museu da Língua Portuguesa, que eles me fizeram prometer levá-los lá nas próximas visitas. Neste dia tivemos apenas uma baixa de nosso contingente, a querida Mayara estava hospitalizada e não nos acompanhou, ficamos em 19 JOVENS. Vejam como nosso dia foi divertido: 


























    E este julho que caminha para seu final só nós reserva mais um dia de “casa cheia”, que é a próxima terça [26/07/2011]. Quer saber onde será a próxima “vibe”, entre aqui nos próximos dias, e não saia sem deixar seu comentário.
   
    Abraços a todos
    Estamos firmes
    Del