Depois do Centro Cultural Vergueiro onde vimos muitas pessoas estudando, creio que essa semana fomos nós quem "caímos no estudo".
As intervenções preencheram nossa quarta e quinta-feira.
Na quarta escrita a mão, debate entre os grupos e foco nas idéias; quinta, laboratório de informática (Unicsul) e digitação.
Quem tem computador em casa e teve tempo para digitar, obteve vantagem pois já trouxe praticamente pronto apenas cedendo a minhas sugestões e a dos colegas, fazendo ajustes.
Na terça-feira percebemos que a semana não seria fácil, pois os jovens e o Pedro (coordenador) me esperaram por mais de uma hora até que fosse possível chegar.
Motivo: "enquadro". Averiguação de rotina da policia militar a procura de armas, drogas e habilitações/ documentos vencidos. "O senhor tem armas ou drogas no veículo? Eu posso olhar né?".
E sem exagero: faltaram só tirar as minhas calças!
Mas como que não deve não teme, quando viram que sou professor a coisa foi amenizando e por fim cheguei (apesar do atraso). Ufa!
"Eu me formei suspeito profissional,
Bacharel, pós-graduado em tomar geral (...)
Revirou os bancos, manchou meu boné branco,
Sujou minha camisa do Santos,
Eu nem me lembro mais pra onde eu vou (..)"
Racionais Mc's, música "Qual mentira vou acreditar".
Depois de um bate papo do coordenador com a turma sobre as intervenções, saímos da Unicsul rumo a Praça do Morumbizinho onde aconteceu nessa semana a Feira do Livro.
Primeiramente iriamos ver a palestra de Ferrez, ícone da literatura periférica, contudo os jovens não quiseram chegar atrasados já que não tinham uma desculpa boa como a minha rs; então lanchamos e demos um "rolê" pela tenda dos livros.
"Pedro não tô achando nada de literatura periférica" disse Caique pedindo minha ajuda para procurar, e realmente mesmo com Ferrez na feira esse tipo de escrita praticamente não se fez presente (uma pena, visto o interesse de alguns jovens)
E a galera via isso e aquilo, assuntos bíblicos, a nova ortografia, sexualidade, mangás, gibis e outros.
E a galera via isso e aquilo, assuntos bíblicos, a nova ortografia, sexualidade, mangás, gibis e outros.
Saí de lá com um livro de cordel, ouvindo vários pedidos como: "Pedro empresta 20 ae, compra esse livro aqui para nóis, etc"; pô galera não foi dessa vez que eu estava "montado na moeda" e nem vocês pelo visto.
Já sei como fazer vocês se interessarem mais por leitura, vou marcar uma circulação no dia de recebimento da bolsa para sebos ou livrarias do tipo, de preferência lugares que deixem folear a vontade (como foi na feira).
E por sorte não levarei vocês para nenhuma loja, pois percebi que o fato de olhar/ comparar aguça o ter, e isso tenho percebido até mesmo quando damos uma paradinha durante as circulações. Muitos já vão para as vitrines das lojas, ou adentram estabelecimentos de venda a procura de ofertas.
Depois ficam me pedindo emprestado (se eu ganhasse comissão "estava feito" hehe).
Trabalho em equipe
Quanto as intervenções e projetos, os grupos com menos integrantes se deram melhor durante a elaboração e escrita. Na turma o grupão que esta indo em direção a uma campanha contra o uso de drogas, por vezes está se perdendo já que pessoas esperam de outras uma direção; como foi conversado na quinta, a vantagem de um grupo como este (10 jovens), é a possibilidade da divisão de tarefas o que não vêm acontecendo de fato (não é?), terça próxima terão mais uma possibilidade de finalizarem suas idéias (depende de vocês).
Forte abraço a todos, até mais.